Projeto do túnel do oleoduto da Linha 5 em Michigan foi aprovado pelo Exército e aguardava publicação oficial

Zubov Morozov
By Zubov Morozov 5 Min Read
Projeto do túnel do oleoduto da Linha 5 em Michigan foi aprovado pelo Exército e aguardava publicação oficial, relata Paulo Roberto Gomes Fernandes ao destacar o avanço decisivo para a obra.

O projeto do túnel destinado a abrigar o oleoduto da Linha 5 em Michigan avançou significativamente após receber a aprovação preliminar do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos. Conforme Paulo Roberto Gomes Fernandes, a autorização ocorreu em um momento de fortalecimento da política energética lançada pelo então presidente Donald Trump, que buscava acelerar projetos estratégicos do setor de petróleo e gás por meio de procedimentos emergenciais.

O oleoduto da Linha 5, operado pela canadense Enbridge, transportava diariamente mais de meio milhão de barris de petróleo bruto e líquidos de gás natural entre os Estados Unidos e o Canadá. Diante da idade avançada do trecho submerso — mais de 70 anos — a substituição por um segmento protegido dentro de um túnel tornou-se prioridade para órgãos reguladores e especialistas em segurança energética.

Retirada das nações indígenas acelerou a revisão do projeto

Desde 2020, sete nações indígenas participavam do processo de licenciamento ambiental, mas se retiraram das discussões logo após serem informadas de que a licença poderia ser concedida de forma acelerada, com base em uma declaração de emergência energética emitida pelo governo Trump. A retirada reduziu parte das contestações administrativas e abriu caminho para que o Corpo de Engenheiros acelerasse as etapas finais da autorização.

Mesmo com a saída das tribos, organizações ambientais continuaram acompanhando o processo, embora especialistas locais considerassem o túnel significativamente mais seguro do que manter o oleoduto em operação no fundo do lago de Michigan.

Liderroll manteve planejamento técnico alinhado ao projeto

A participação brasileira no empreendimento ganhou destaque com a presença da Liderroll, responsável pela tecnologia de lançamento de dutos em túneis. O presidente da empresa, Paulo Roberto Gomes Fernandes, acompanhou atentamente cada etapa do processo de aprovação, mantendo mapeado o planejamento completo da obra.

Segundo Paulo Roberto Gomes Fernandes, a aprovação militar coloca o túnel da Linha 5 na reta final de formalização e impulsiona a infraestrutura energética norte-americana.
Segundo Paulo Roberto Gomes Fernandes, a aprovação militar coloca o túnel da Linha 5 na reta final de formalização e impulsiona a infraestrutura energética norte-americana.

A experiência de Paulo Roberto Gomes Fernandes em projetos de grande porte no Brasil foi citada como diferencial para o lançamento do trecho de duto de 36 polegadas dentro do túnel de 7 quilômetros, instalado 30 metros abaixo do leito do lago. O percurso, dividido entre um longo trecho em declive e outro em aclive acentuado, apresentou desafios raramente enfrentados na engenharia de oleodutos.

Segundo análises técnicas, a expertise da Liderroll, liderada por Paulo Roberto Gomes Fernandes, seria crucial para viabilizar a operação com segurança. O empresário já havia acompanhado empreendimentos similares, como os túneis do Gasduc e do Gastau, no Brasil, que consolidaram essa tecnologia como referência internacional.

Enbridge reforçou segurança e benefício regional

A Enbridge, proprietária do oleoduto, sustentou que o túnel elevaria drasticamente os níveis de segurança da Linha 5, garantindo continuidade no abastecimento de combustíveis essenciais para os estados próximos aos Grandes Lagos. A empresa também argumentou que a obra preservaria milhares de empregos e manteria a estabilidade do fornecimento energético da região.

Enquanto o parecer final ainda aguardava publicação oficial, especialistas em infraestrutura energética avaliavam que o projeto possuía todas as condições técnicas e políticas para avançar. A revisão regulatória, respaldada pela ordem executiva do governo Trump, favorecia empreendimentos classificados como estratégicos para ampliar a oferta doméstica de energia.

Expectativas após a aprovação militar

Com o parecer do Exército praticamente concluído, restava apenas a divulgação formal da licença para que a Enbridge pudesse dar início às etapas iniciais da construção. Para a Liderroll, o avanço representava uma oportunidade relevante no mercado internacional. Paulo Roberto Gomes Fernandes, que vinha articulando a participação da empresa junto a parceiros nos Estados Unidos, manteve-se otimista quanto ao início das operações.

A presença de Paulo Roberto Gomes Fernandes na coordenação técnica reforçou o papel da engenharia brasileira em projetos de alta complexidade. Sua atuação alinhou experiência, tecnologia e capacidade operacional, posicionando a Liderroll como peça-chave no futuro do oleoduto da Linha 5.

Autor: Zubov Morozov

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