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Porto Alegre pode estar perto do fim da enchente; entenda

Análises indicam que áreas da capital gaúcha podem ficar inundadas até junho

O nível do Guaíba chegou a cota de 5,10 metros, a mais baixa dos últimos dois dias, na noite desta quarta-feira (15). Ainda que acima dos 5 metros, as medições indicam que o momento é de vazão, após a nova subida da madrugada desta terça-feira (14), quando as águas atingiram 5,27 metros.

Esse pode ser o começo do fim da enchente em Porto Alegre, segundo a análise da MetSul Meteorologia. No pico da enchente, em 5 de maio, a cota do Guaíba atingiu 5,33 e agora está em tendência de queda.

O ponto final das enchentes não deve acontecer nem amanhã, depois de amanhã ou mesmo na próxima semana, conforme a análise. “Será um processo longo e demorado que vai durar ainda algumas semanas”, alertam os especialistas.

A previsão é de que, em junho, áreas da cidade ainda tenham água acumulada, ainda que em condições melhores que as atuais vivenciadas na capital. Ao nível de comparação, a enchente de 1941 durou mais de um mês e foi menor do que a atual.

A Lagoa dos Patos registrou a cota de 2,58 — 68 cm acima do nível do Cais, na tarde desta quarta-feira (15), segundo a Prefeitura de Rio Grande. O cota acima do normal também torna a vazão do Guaíba mais lenta.

Os modelos de previsões do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) indicam que o Guaíba deve ficar acima dos 4 m durante a semana.

Novas chuvas
A cidade ainda deve enfrentar mais chuva neste mês, o que pode retardar o alívio da situação. Ventos do Sul também devem dificultar o escoamento e a normalização da situação.

Segundo a MetSul, o grande volume de água que já desceu para o Sul na Lagoa dos Patos e ainda pode ocorrer o repique dos rios dos últimos dias — o processo de baixa do Guaíba deve ser lento e gradual.

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