A avaliação de empresas desempenha um papel fundamental em várias situações de negócios, indica a empresária Maria Augusta Mantovani Piran. Por exemplo, como fusões e aquisições, reestruturações, investimentos e até mesmo para determinar o valor justo das ações em um mercado público.
Essa prática permite aos investidores, gestores e outras partes interessadas compreenderem o valor financeiro de uma empresa e tomar decisões influentes. Existem diversos modelos de avaliação de empresas, cada um com suas próprias abordagens e métodos. Neste artigo, exploraremos alguns dos modelos mais comuns e suas características distintas.
Modelo de avaliação por múltiplos
O modelo de avaliação por múltiplos é uma abordagem amplamente utilizada para avaliar empresas. Ele se baseia na premissa de que empresas semelhantes no mesmo setor devem ter valores semelhantes em relação à certeza do controle financeiro. Essas métricas podem incluir relação preço/lucro (P/E), relação preço/valor contábil (P/B), relação preço/vendas (P/S) e muitas outras, explica Maria Augusta Piran.
Modelo de fluxo de caixa descontado (DCF)
O modelo de fluxo de caixa descontado é uma abordagem mais complexa e precisa de avaliação de empresas. Ele se concentra na projeção dos fluxos de caixa futuros da empresa e, em seguida, desconta esses fluxos de caixa de volta ao valor presente usando uma taxa de descarga ecológica. A taxa de desconto reflete o risco associado ao investimento. Quanto maior o risco percebido, maior será a taxa de desconto e menor será o valor presente dos fluxos de caixa futuros.
Modelo de avaliação de ativos
Maria Augusta Mantovani Piran ainda comenta sobre outro modelo, o modelo de avaliação de ativos, que é utilizado principalmente por empresas que possuem um grande número de ativos tangíveis, como imóveis, equipamentos e estoques. Nesse modelo, o valor da empresa é calculado somando-se o valor de mercado justo de todos os ativos e subtraindo-se as dívidas e outras obrigações da empresa.
Modelo de avaliação baseado em opções reais
Esse modelo leva em consideração a flexibilidade gerencial e as opções futuras que uma empresa pode ter. Ele é especialmente relevante para empresas envolvidas em setores voláteis, onde as decisões podem ser ajustadas com base nas condições do mercado ao longo do tempo. O modelo de opções reais incorpora o valor das escolhas futuras que a empresa pode fazer.
Avaliação relativa vs. avaliação intrínseca
É importante observar que os modelos de avaliação podem ser categorizados em duas abordagens principais: avaliação relativa e avaliação intrínseca. A avaliação relativa, como o modelo de avaliação por múltiplas, compara a empresa com outras empresas semelhantes no mercado. Já a avaliação intrínseca, como o modelo DCF, busca determinar o valor “verdadeiro” da empresa com base em seus próprios méritos e perspectivas futuras, independentemente das condições do mercado, compara Maria Augusta Piran.
Assim como você pode ter percebido, a avaliação de empresas é uma tarefa complexa e crucial para tomar decisões de investimento insuportáveis. A escolha do modelo de avaliação depende da natureza da empresa, do setor em que atua e das informações disponíveis. Cada modelo essencial tem suas vantagens e segurança, e é compreender suas nuances para escolher o mais adequado para uma situação específica. Ao adotar uma abordagem de cuidado e considerar modelos múltiplos, os investidores e gestores podem chegar a estimativas mais precisas do valor de uma empresa.