A vereadora de Porto Alegre, Mariana Lescano, do Partido Progressista (PP), deu um passo significativo ao protocolar o projeto de lei conhecido como “anti-Oruam”. O principal objetivo dessa proposta é proibir o financiamento público de eventos que promovam qualquer forma de apologia ao crime organizado e ao uso de drogas. Essa iniciativa surge em um contexto onde a preocupação com a influência de certos artistas na sociedade tem ganhado destaque, especialmente entre os jovens.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Mariana Lescano apresenta cenas de shows do funkeiro Oruam, que é acusado de fazer apologia ao Comando Vermelho, uma das facções criminosas mais conhecidas do Brasil. A vereadora destaca que esse tipo de conteúdo pode ter um impacto negativo na juventude, que pode acabar normalizando comportamentos associados à criminalidade. A proposta visa, portanto, proteger os jovens de mensagens que glorificam a violência e o crime.
A vereadora menciona que sua proposta é inspirada em uma iniciativa similar da vereadora de São Paulo, Amanda Vettorazzo. Mariana ressalta que a colega enfrentou ameaças significativas do crime organizado devido à sua posição firme contra a apologia ao crime. Como policial penal com uma década de experiência, Mariana afirma que sua luta contra o crime organizado é uma prioridade e que não permitirá que recursos públicos sejam utilizados para financiar eventos que promovam essa cultura.
Durante a apresentação do projeto, Mariana Lescano não hesita em criticar a relação entre a esquerda e o crime organizado, sugerindo que há uma conexão preocupante entre esses grupos. Essa afirmação reflete uma visão política que busca responsabilizar certos setores da sociedade pela propagação de valores que, segundo ela, são prejudiciais. A vereadora acredita que a mudança deve começar em nível local, com leis que reflitam a vontade da comunidade.
Além de Porto Alegre, Mariana sugere que outras cidades do Brasil considerem a adoção de medidas semelhantes. A ideia é criar um movimento nacional contra a apologia ao crime e à violência, promovendo um ambiente mais seguro e saudável para todos. Essa proposta pode inspirar outras lideranças políticas a se unirem em torno de uma causa que visa proteger a sociedade, especialmente os mais jovens.
A proposta da vereadora Mariana Lescano também levanta questões sobre a liberdade de expressão e os limites que podem ser impostos a artistas e suas produções. O debate sobre a censura e a responsabilidade social dos artistas é complexo e pode gerar reações diversas na sociedade. No entanto, a vereadora defende que a proteção dos jovens e a promoção de valores positivos devem ser priorizadas.
O projeto de lei “anti-Oruam” é um reflexo de uma preocupação crescente com a influência da cultura popular na formação de valores e comportamentos. Mariana Lescano acredita que, ao impedir o financiamento de eventos que promovem a criminalidade, a sociedade pode dar um passo importante em direção a um futuro mais seguro. Essa iniciativa pode ser vista como parte de um movimento mais amplo para combater a violência e a criminalidade no Brasil.
Em resumo, a vereadora Mariana Lescano está determinada a implementar a lei “anti-Oruam” em Porto Alegre, buscando proteger os jovens da influência negativa de certos artistas. Com essa proposta, ela espera não apenas mudar a realidade local, mas também inspirar outras cidades a adotarem medidas semelhantes. O impacto dessa iniciativa poderá ser significativo, refletindo uma nova abordagem na luta contra a apologia ao crime e à violência no Brasil.
